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terça-feira, 20 de setembro de 2011

Ser Livre-2

   O animal é guiado por seus instintos; no entanto não é capaz de controla-los: ao sentir fome, devora qualquer comida que lhe oferecem. O homem, embora movido em parte pelos instintos, pode domina-los através de suas livres decisões e escolhas. Sua liberdade o eleva acima do mero agir e existir instintivo.
   O homem é capaz de raciocinar, de julgar, de discernir e de compreender, o que habilita a fazer escolhas e a optar livremente. À medida que suas opções são livres, o homem torna-se responsável por elas. Por ser livre e responsável, pode conviver em sociedade e participar do bem comum.
Ao fazer suas escolhas entre bem e mal, certo e errado, verdadeiro e falso, conveniente e inconveniente, ao compreender e discernir as conseqüências de suas ações e opções, o homem se caracteriza como um ser livre. Sendo livre, é também um ser moral.

domingo, 11 de setembro de 2011

Ser Livre ( Liberdade)


SartreSartre foi um grande defensor da liberdade. Acreditava que ser livre é condição própria da humanidade. Ser homem é, por pressuposição, ser livre.
Mas liberdade, na perspectiva sartreana, não é algo que diz respeito aos nossos corpos – ou não apenas à dimensão corporal.
Ao tratar de liberdade, Sartre compreende a própria consciência como um fluxo incessante de idéias, como um fluxo que não é possível domar ou interromper. Estar vivo é habitar e ser habitado por este fluxo de consciência, esse jorrar de pensamentos – ainda que possamos estar fisicamente presos numa maca de um hospital ou nas celas de uma prisão.
E como somos uma consciência livre, somos obrigados a nos reinventarmos a todo instante – daí o paradoxo de Sartre, apresentado na famosa frase "estamos condenados a ser livres" ou naquela outra, ainda mais famosa: "é proibido proibir" que virou inclusive tema de uma canção de Caetano Veloso.

Deste modo, somos um ente vivo em constante mudança. E se mudamos sem cessar então não temos uma essênciafixa. Um ser humano nunca pode dizer que "é" algo, apenas que "está" numa vivência. A vida pode ser entendida como um "devir", como um "vir a ser". Nenhum de nós nasce pronto, acabado. Nenhum de nós pode se prender a uma única verdade imutável e absoluta. Neste processo de mudanças constantes somos projetos que nós mesmos decidimos ser.

E se não temos uma "essência" pré-determinada, isto significa que somos responsáveis por aquilo que somos, e somos senhores de nossa própria "existência".

Autonomia:


  Para Kant, ser livre é ser autônomo, isto, é dar a si mesmo as regras a serem seguidas racionalmente. Todos entendem, mas nenhum homem sabe explicar.
  Uma das obras realizadas por Kant é a Crítica da Razão Pura. Nesta, o estudo do fato da razão torna-se pertinente, pois discorre sobre a liberdade nesse contexto. O fato da razão citado por Kant é a consciência do indivíduo sobre as leis morais vigentes (REALE, 1990, p. 914). Mas esse fato da razão só pode ser admitido com a existência da liberdade, esta liberdade só é admitida com uma intuição intelectual, ou seja, conhecimento. Kant explica aqui que ter consciência das leis morais vigentes não é apenas por vias de intuição, ou conhecimento, puro nem intuitivo, essa consciência, ou fato da razão depende da intuição intelectual, para que se possa ver a liberdade como positiva. Kant chama esse aspecto positivo de autonomia. A liberdade que o homem deve aproveitar, em Kant, diz respeito à vontade. Essa vontade não deve ser bloqueada por nenhum tipo de heteronomia. O livre arbítrio deve ser utilizado de forma pura para que não dependa de nada com relação à lei. Portanto a pessoa dotada de liberdade, ou seja, sem intervenções de outrem, pode fazer uso desta, porém o fará com maior clareza se seu conhecimento e consciência de sua liberdade existir.

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

7 de Setembro:


DIA DA INDEPENDÊNCIA DO BRASIL

Dia da Independência do Brasil
Você sabe o que aconteceu no dia 7 de setembro de 1822? Independência do Brasil!

No dia 7 de setembro de 1822, D.Pedro fez uma declaração oficial de independência,afirmando assim seu acordo com os brasileiros. Nos meses seguintes, os brasileiros venceram facilmente o ataque das tropas portuguesas, com apoio inglês. Em pouco tempo, vários países da América, que já haviam se libertado do domínio europeu, apoiaram oficialmente nossa independência. D.Pedro tornou-se o primeiro imperador do Brasil, com o título de D.Pedro I.
O Brasil passou a ser uma monarquia, uma forma de governo em que os poderes são exercidos pelo imperador ou rei.

quinta-feira, 1 de setembro de 2011


A Escravidão Africana:

  A substituição da mão-de-obra escrava indígena ocorreu progressivamente ,a partir de 1570 . As principais de forma de resistencia indígena a Escravidão .Foram as guerras as fugas e a recusa ao trabalho ,alem da morte de uma parcela significativa deles,segundo o historiador Boris Fausto morreram em torno de 60 mil índios entre 1562 a 1563.

  Para conseguir dar conta dessa expansão e demanda externa ,tornou se necessária uma mão -de-obra cada vez mais especializada.

  Como a dos Africanos que ja lidavam com essa atividade nas propriedades dos portugueses na ilha da Madeira , litoral da África.

  Nessa época, a Coroa começou a tomar medidas contra a escravização dos indígenas, restringindo as situações em que isso poderia ocorrer, como: em "guerras justas", isto é, conflitos considerados necessários à defesa dos colonos, que assim, poderiam aprisionar e escravizar os indígenas, ou ainda a título de punição pela prática da antropofagia. Podia-se escravizá-los, também, como forma de "resgate", isto é, comprando os indígenas aprisionados por tribos inimigas, que estavam prontas a devorá-los.
  Ao longo desse processo os portugueses já tinham percebido a maior habilidade dos africanos, tanto no trato com a agricultura em geral, quanto em atividades especializadas, como o fabrico do açúcar e trabalhos com ferro e Gado. Além disso havia o fato de que, enquanto os portugueses utilizaram a mão-de-obra indígena, puderam acumular os recursos necessários para comprar os africanos. Essa aquisição era considerada investimento bastante lucrativo, pois os escravos negros tinham um excelente rendimento no trabalho.
A captura de negros no interior da África era feita pelos chamados pombeiros, que voltavam de cada investida com centenas de escravos. No litoral, os prisioneiros eram separados em grupos indistintos e embarcados em diversos navios negreiros, também chamados de 'tumbeiros', com destinos diferentes. A viagem de Angola a Pernambuco durava no mínimo 35 dias.

Os negros vinham acorrentados em porões superlotados, úmidos e com pouca ventilação. Pelo menos 40% deles morriam durante o trajeto. As condições eram tão desumanas que, em 1684, Portugal baixou uma instrução criando condições mínimas para essas travessias. A lei definia certa quantidade de água para cada pessoa e três refeições diárias. 

 O Mercado dos Escravos:

Traficantes de escravos em ação, e a
degradante inspeção de negras recém-desembarcadas da África
Ao desembarcarem no Brasil, os negros eram reunidos em grandes galpões. Era preciso melhorar sua aparência física antes de serem vendidos: recebiam alimentação especial para recuperar o peso perdido durante a viagem.

Para ficarem mais vistosos, seus corpos eram besuntados com óleo de palma, e suas gengivas e dentes eram esfregados com raízes cítricas. Tinham as cabeças raspadas e eram marcados com um ferro em brasa no ombro, na coxa ou no peito.

- Havia leilões públicos de lotes de escravos, e seus preços variavam conforme a demanda ou a caracterização do grupo – homens e mulheres fortes valiam mais do que crianças ou idosos. As vendas também eram feitas diretamente ao fazendeiro, por encomenda, e com o preço previamente fixado.